A expert Gelma Franco, à frente do Il Barista Cafés Especiais, está acostumada a torrar os chamados grãos especiais. “Mas com o geisha a experiência foi particular”, diz ela sobre essa variedade rara, produzida pela Fazenda Primavera, em Angelândia, em Minas Gerais.
O café obteve a maior pontuação no prestigiado concurso Cup of Excellence — atingiu 93,89 pontos —, além de ter sido considerado o mais caro do mundo em 2018. Negociado a R$ 1 220,00 o quilo, custou quarenta vezes o que a mestre de torra costuma pagar por uma amostra, digamos, mais comum.
O resultado, tanto das versões coadas quanto da em cápsula, tem notas de limão e capim-cidreira, uma acidez suave e um amargor quase inexistente. O título garante a qualidade, mas também eleva o preço.
Quem quer provar o café filtrado no globinho, disponível só na unidade de rua, ou em coador de papel, servido em todas as casas, paga R$ 31,90 por 100 mililitros. A caixa com dez cápsulas compatíveis com o sistema Nespresso custa R$ 84,90.
Autor: VEJA SP